quinta-feira, 31 de maio de 2018

Filas diminuem com a chegada de combustível em 361 postos

  foto Nonato Borges
Filas bem menores e gasolina com preço limitado de até R$ 5 marcaram a dinâmica dos postos do DF nesta quinta-feira (31/5). De acordo com o executivo, mais de cinco milhões de litros de combustíveis chegaram para reabastecer a cidade. Foram 3,9 milhões de litros de gasolina, 193 de etanol e 754 de diesel. A venda de gasolina acima de R$ 5 também está proibida e o  Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) autua os empresários que descumprem a regra.

"A quantidade de combustíveis distribuída, até as 17 horas, atinge a normalidade média para fins de semana e feriados no DF", declarou, em nota, o governo. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os caminhões passaram em 361 postos de gasolina. Desde o incício da greve, a corporação escoltou mais de mil. O serviço ainda é oferecido, mas aproximadamente 30% dos caminhoneiros passaram a recusá-la. 

Os dois milhões de litros de álcool anidro que chegaram ao Distrito Federal entre a noite de ontem e a tarde de hoje vão possibilitar a produção de dez milhões de litros de gasolina, o que é considerado suficiente para atender à população de Brasília neste fim de semana. "Há, portanto, neste momento, um ambiente de retomada da rotina, com tranquilidade", declarou o GDF.


Outros setores


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Quatorze mil botijões de gás de cozinha foram disponibilizados nesta quinta para população. No entanto, o consumo diário é de, em média, 20 mil botijões e, por isso, ainda há demanda pelo produto. Outras sessenta toneladas de gás foram destinados para abastecer hospitais, asilos, presídios, abrigos, centros comerciais e shoppings. Para esta sexta-feira (1/6), a previsão do GDF é de entregar às revendedoras pelo menos 350 toneladas de GLP. 

O Aeroporto de Brasília tem estoque de querosene de 1,4 milhão de litros, suficientes para 24 horas de trabalho. Para manter a normalidade das operações, é necessário que mais combustível chegue até o terminal nesta sexta-feira (1/6). 

Com os desbloqueios nas estradas de acesso ao DF, o setor produtivo já recebe os produtos e insumos, de forma mais regularizada. No entanto, setores do comércio ainda temem o impacto da greve. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal, o clima de pânico fez com que o brasiliense parasse de gastar. A expectativa é de uma queda de 50% nas vendas das lojas e shoppings da capital. 

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