terça-feira, 20 de junho de 2017

CLDF Aprova, em 1º turno, projeto que cria instituto Hospital de Base

foto Minevino Junior CB/D.A. Press
Conforme as previsões governistas, os distritais aprovaram, em primeiro turno, o projeto de lei que cria o Instituto Hospital de Base (IHBDF). A sessão já dura seis horas. A composição do placar terminou com 13 votos favoráveis à proposição e nove, contrários. A proposição ainda precisa ser aprovada em segundo turno, votação que está prevista ainda para a noite desta terça-feira (20/6).
Ao fim da primeira votação, os distritais divergiram sobre o quórum necessário para a aprovação da matéria. Isso porque, segundo a Lei Orgânica, projetos que fazem menção a isenções fiscais têm de ser aprovados por quórum qualificado (16 votos) - a aprovação em primeiro turno ocorreu por maioria simples, ou seja, exigia metade dos presentes mais um.

Contudo, o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), disse que, como o tema estava mencionado na liminar indeferida pela desembargadora Ana Maria Duarte Amarante, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), esse ponto deve ser observados apenas após a publicação, por meio de ação direta de inconstitucionalidade. 
  
Por três horas, os parlamentares debateram pontos relativos à proposta e lavaram roupa suja em relação a temas polêmicos, como o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e a Operação Drácon.
Dezenas de sindicalistas acompanharam a votação da galeria do plenário e do lado de fora da Casa, por meio de telões que realizaram a transmissão ao vivo. A movimentação dos funcionários foi tão grande que o Legislativo local teve de distribuir senhas para o acesso ao interior da Câmara.  

Ajustes 

Logo depois das discussões iniciais, os distritais iniciaram a votação do projeto, cujo texto recebeu alterações em relação ao original. A deliberação começou com a análise das 28 emendas de Plenário. 

Entre os ajustes aceitos pelos distritais, há mudanças relativas à contratação de pessoal. A emenda do distrital Júlio Cesar (PRB) determina que, no momento de primeira admissão, até 30% das vagas seja destinada aos aprovados em concursos públicos da Secretaria de Saúde. A contratação não prejudica uma posterior nomeação como servidor público. 

Conforme prevê o projeto enviado pelo Executivo local, o Instituto realizará contratações de celetistas. Ou seja, os profissionais admitidos após o cumprimento da nova legislação, serão contratados sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e, não, sob as diretrizes da lei que trata do funcionalismo.

Costuras

Para barrar a votação, o oposicionista Raimundo Ribeiro (PPS) chegou a apresentar um requerimento, cujo conteúdo requisitou pleitos em separado para cada artigo da proposição e emendas à proposta. O colegiado negou o pedido por 14 votos a 7. 

Esse, aliás, não foi o único movimento do parlamentar. Junto a Celina Leão (PPS) e Wellington Luiz (PMDB), ele impetrou mandado de segurança na Justiça para suspender a sessão de hoje. A desembargadora Ana Maria Amarante negou a liminar. 

À sessão, compareceram figuras importantes da política local, como o Secretário de Saúde, Humberto Fonseca; a ex-vice-governadora Arlete Sampaio (PT); a deputada federal Erika Kokay (PT); e a ex-distrital Maninha (PSol).

Vej

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