segunda-feira, 6 de abril de 2015

Homem em Prisão Domiciliar Invade Escola e Agride 11 Pessoas

foto Marcelo Ferreira CB
Um homem que cumpria prisão domiciliar por roubo invadiu o Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF 1) da Cidade Estrutural, por volta das 16h30 desta segunda-feira (6/4), e agrediu 11 pessoas, entre alunos, professores e o vigilante da escola. Segundo a Polícia Civil, ele estava alcoolizado no momento dos ataques e já teria tentado esfaquear uma pessoa antes de entrar no colégio.

O incidente ocorreu no período de recreio dos estudantes. Ele deu uma cadeirada e derrubou o segurança do colégio. No pátio da instituição de ensino, ele agrediu outras 10 pessoas antes de ser imobilizado por um funcionário da limpeza. O caso mais grave é de uma professora, que torceu a perna após tentar imobilizar o suspeito e foi transportada para o Hospital de Base. As demais vítimas foram levadas ou para o Base ou para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A PM prendeu o suspeito em flagrante e o conduziu para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros transportaram as 15 pessoas agredidas para o Hospital Regional de Taguatinga e para o Base


De acordo com o delegado-chefe da 1ª DP, Luiz Alexandre Gratão, o agressor estava alcoolizado no momento dos ataques. "Antes de entrar na escola, ele tinha bebido o dia inteiro. Ele cumpria prisão domiciliar por roubo e, minutos antes de ir para o colégio, forçou o portão de uma casa e agrediu o dono da residência com uma faca", relatou. "Felizmente, nenhum ferimento grave aconteceu na briga. Pessoas que passavam ali por perto tentaram agredi-lo. Ele, então, fugiu e procurou refúgio no colégio", continuou. Antes de chegar ao CEF, o suspeito perdeu a faca. Ele deve responder por tentativa de homicídio (pelo dono da casa) e lesões (na escola).

As aulas do período noturno desta segunda foram canceladas. A diretora da instituição, Roseli de Melo, não assegura que a situação volte ao normal já na terça. Para ela, que trabalha no colégio há cinco anos, o incidente é uma situação "isolada". "Ele (agressor) não é nem nunca foi aluno da escola. Confesso que ter apenas um vigilante é um número pequeno (a escola tem 1,8 mil estudantes, sendo 490 no período da tarde), mas isso não compete a mim", disse.

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