Um homem que cumpria prisão domiciliar por roubo invadiu o
Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF 1) da Cidade Estrutural, por volta das
16h30 desta segunda-feira (6/4), e agrediu 11 pessoas, entre alunos,
professores e o vigilante da escola. Segundo a Polícia Civil, ele estava
alcoolizado no momento dos ataques e já teria tentado esfaquear uma pessoa
antes de entrar no colégio.
O incidente ocorreu no período de recreio dos estudantes.
Ele deu uma cadeirada e derrubou o segurança do colégio. No pátio da instituição
de ensino, ele agrediu outras 10 pessoas antes de ser imobilizado por um
funcionário da limpeza. O caso mais grave é de uma professora, que torceu a
perna após tentar imobilizar o suspeito e foi transportada para o Hospital de
Base. As demais vítimas foram levadas ou para o Base ou para o Hospital
Regional de Taguatinga (HRT). A PM prendeu o suspeito em flagrante e o conduziu
para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de
Bombeiros transportaram as 15 pessoas agredidas para o Hospital Regional de
Taguatinga e para o Base
De acordo com o delegado-chefe da 1ª DP, Luiz Alexandre
Gratão, o agressor estava alcoolizado no momento dos ataques. "Antes de
entrar na escola, ele tinha bebido o dia inteiro. Ele cumpria prisão domiciliar
por roubo e, minutos antes de ir para o colégio, forçou o portão de uma casa e
agrediu o dono da residência com uma faca", relatou. "Felizmente,
nenhum ferimento grave aconteceu na briga. Pessoas que passavam ali por perto
tentaram agredi-lo. Ele, então, fugiu e procurou refúgio no colégio",
continuou. Antes de chegar ao CEF, o suspeito perdeu a faca. Ele deve responder
por tentativa de homicídio (pelo dono da casa) e lesões (na escola).
As aulas do período noturno desta segunda foram canceladas.
A diretora da instituição, Roseli de Melo, não assegura que a situação volte ao
normal já na terça. Para ela, que trabalha no colégio há cinco anos, o
incidente é uma situação "isolada". "Ele (agressor) não é nem
nunca foi aluno da escola. Confesso que ter apenas um vigilante é um número
pequeno (a escola tem 1,8 mil estudantes, sendo 490 no período da tarde), mas
isso não compete a mim", disse.
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