A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) estuda cobrar uma tarifa adicional nas contas de água devido à redução do nível dos dois reservatórios responsáveis por abastecer 85% da população do Distrito Federal. Portaria da Adasa em vigor permite que, neste estágio, o governo crie uma "tarifa de contingência" para forçar a redução do consumo.
Segundo a agência, o DF entrou em "situação
crítica" nesta sexta-feira (16) depois de atingir o pior nível dos últimos
30 anos nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, que estão com o
volume abaixo de 40% da capacidade.
O nível de 40% significa que, se não chover, o DF
tem água potável suficiente apenas para os próximos 73 dias. A tarifa de
contingência não está prevista na resolução publicada nesta sexta, mas está em
estudo pelos técnicos da Adasa. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles,
afirmou que ainda não há um prazo para que essa decisão seja tomada.
"A partir de agora, podemos adotar [a tarifa],
mas não há definição ainda. Depende da chuva, do comportamento da população.
Quanto mais economizar, mais distante fica essa tarifa. Nós e a Caesb
[companhia de abastecimento] estamos em estudos, para que seja um mecanismo
justo e efetivo para contribuir para a redução", declarou.
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