Gov. Rollemberg chega para ver a primeira carga derramada no local fotos Nonato Borges |
Governador Rollemberg e autoridades inaugura aterro Sanitário Fotos Nonato Borges |
SAMIRA
PÁDUA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo, o Aterro
Sanitário de Brasília, inaugurado nessa terça-feira (17) na DF-180, tem a
construção dividida em quatro etapas. Apenas rejeitos serão depositados na
área, e não haverá a presença de catadores, já que o material encaminhado para
lá não é mais passível de reciclagem.
Apenas rejeitos serão depositados no Aterro
Sanitário de Brasília, e não haverá a presença de catadores, já que o material
encaminhado para lá não é mais passível de reciclagem. Foto: Gabriel
Jabur/Agência Brasília-17.1.2017
A área total é de 760 mil metros quadrados (m2), dos quais 320 mil
são destinados a receber os rejeitos. A primeira etapa tem 110 mil m2 e é fracionada em
quatro células de aterramento. As obras das etapas seguintes serão feitas
paralelamente ao início do funcionamento do local, de forma a evitar acúmulo de
água da chuva, e consequentemente, de chorume. A célula que começou a receber
rejeitos ontem conta com 44 mil m2.
Quando as carretas chegarem ao local, apenas motorista e veículo serão
autorizados a seguir. Outras pessoas que porventura estiverem acompanhando
devem aguardar em uma sala de espera. Duas balanças rodoviárias ficam
instaladas perto da entrada para pesar os caminhões que chegam e saem do
aterro.
Diferentemente do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, a
disposição do lixo no Aterro Sanitário de Brasília é precedida por uma série de
cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar
que esse tipo de líquido pressione o solo e provoque rupturas na estrutura.
O aterro
tem 760 mil metros quadrados, sendo 320 mil destinados a receber rejeitos
Por cima dele, 1,5 metro de solo compactado e, em seguida, uma manta
feita de polietileno de alta densidade. Texturizada nas duas faces e com
espessura de dois milímetros, ela protege o solo e evita a contaminação do
lençol freático. Acima da manta há uma cobertura de 50 centímetros de solo, que
a protege de estragos, já que os caminhões que transportam os rejeitos passam
por cima do material (veja arte abaixo).
Ao ser colocado no solo, o rejeito será espalhado e compactado com terra
diariamente. A disposição do material ocorrerá de maneira a criar, com o tempo,
camadas de diversas alturas em forma de trapézio, o que permitirá a
estabilidade do aterro e o acesso para a abertura de novas frentes de serviço.
Na medida em que os taludes forem formados, a estrutura receberá grama para
sustentação.
Concomitantemente à colocação de rejeito no solo, são elevados dois
tipos de drenos: um de captação de água pluvial e outro de chorume (líquido
produzido pela decomposição da matéria orgânica dos rejeitos) e gás. A água
pluvial captada no aterro é enviada a dois reservatórios destinados a isso e
vai para o Rio Melchior. Já o chorume segue para outro reservatório voltado a
esse fim e é enviado para tratamento na Estação de Tratamento de Esgoto
Melchior, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
(Caesb), vizinha do aterro.
LE AGÊNCIA BRAS
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Fotos Nonato Borges |
Apenas rejeitos serão depositados no Aterro
Sanitário de Brasília, e não haverá a presença de catadores, já que o material
encaminhado para lá não é mais passível de reciclagem. Foto: Gabriel
Jabur/Agência Brasília-17.1.2017
A área total é de 760 mil metros quadrados (m2), dos quais 320 mil
são destinados a receber os rejeitos. A primeira etapa tem 110 mil m2 e é fracionada em
quatro células de aterramento. As obras das etapas seguintes serão feitas
paralelamente ao início do funcionamento do local, de forma a evitar acúmulo de
água da chuva, e consequentemente, de chorume. A célula que começou a receber
rejeitos ontem conta com 44 mil m2.
Quando as carretas chegarem ao local, apenas motorista e veículo serão
autorizados a seguir. Outras pessoas que porventura estiverem acompanhando
devem aguardar em uma sala de espera. Duas balanças rodoviárias ficam
instaladas perto da entrada para pesar os caminhões que chegam e saem do
aterro.
Diferentemente do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, a
disposição do lixo no Aterro Sanitário de Brasília é precedida por uma série de
cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar
que esse tipo de líquido pressione o solo e provoque rupturas na estrutu
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